segunda-feira, 14 de abril de 2008

Recebi com pedido de publicação

O que é educação? Se o respeito não vier na contramão
Professor Antônio João Melo
Nada censura, nada intimida se o conhecimento do saber não for confundido com o “conhecimento” do poder. Ilusório poder! A sensação que temos é que estamos retrocedendo, estamos devendo, estamos pagando contas com juros na educação. Cadê o nosso crédito? Virou uma navalha? Essa semana os professores da Escola Alexandre Vaz Tavares aviltados no seu profissionalismo, colocados em cheque, desrespeitados sem noção de semântica, enxovalhados como se cada um não soubesse o seu papel de educador e de professor. Afinal, o que é ser um bom educador? Será que já não está na hora de reavaliar o próprio ensino atual? A cada dia ficamos à deriva, submissos ao pacto da mediocridade que instalou nessa inchada educação. Será que é isso que queremos e merecemos? Enxugam-se outras margens com “quantidades”, facilidades e o mar de qualidade nos parece cada vez mais distante. Haja paciência! Abarrotam-se salas, criam-se exames de massa desvalorizados, reaparecem pseudo-chefes de gabinete que criticam sem saber e sem conhecer a prática de sala de aula. É cômodo demais exigir qualidade, avaliação pertinente, sistemática condizente se o poder da matriz se esconde e não faz por onde. Por isso, caríssimos senhores do Gabinete da Divisão de Inspeção e Organização Escolar(DIOE), tenham um pouquinho mais de cuidado e respeito ao fazer colocações impensadas e citações viciadas aos profissionais da nossa escola, porque por trás das “máquinas de reprovações” há pessoas, gente de bem, trabalhadores que tentam heroicamente mostrar que ainda é possível fazer educação sem necessariamente servir como “cabide” de propaganda para dizer que está tudo cor de azul, azul, azul...