quinta-feira, 2 de abril de 2009

Artigo

Um ex-prefeito de apelido Panã
Alcides de Oliveira

Nascido em terras Tucujus, trazendo as marcas de um genuíno amapaense, amante dessa terra e de suas coisas, com raízes profundas ao se tratar de sua família, com personalidade carregada de sentimentos voltada para a moralidade, o respeito, a honestidade, a idoneidade e o gosto pelo ser humano. Um profissional dedicado e laboroso naquilo que até hoje lhe foi confiado como missão a ser cumprida, colocando seus conhecimentos de engenharia a disposição daqueles que lhe deram algum trabalho que assim exigisse o conhecimento científico, a sabedoria, a determinação e a ética, ao se debruçar sobre uma prancheta. Homem sincero nos seus atos e nas suas palavras, em seus gestos um abraço fraterno, no apertar de mão a confiança passada através dessa mão, capaz de se emocionar às lágrimas ao lembrar do passamento de seus entes queridos, dos quais ele mesmo diz dever muito pelo que é hoje, em fim, homem simples, mas tenaz, altivo sem ser soberbo, responsável naquilo que lhe é confiado e com um coração cheio de gratidão para aqueles que o ajudam no trabalho de fazer com que os menos favorecidos sejam realmente atendidos naquilo que lhes está faltando.

Esse, é o ex-prefeito da cidade de Macapá João Henrique Rodrigues Pimentel, de apelido Panã, um governante que Macapá teve, que trouxe junto consigo para governá-la, seu amor pela cidade, seu amor pelo seu povo, sua inteligência, sua tenacidade, sua vontade de trabalhar, sua simplicidade sem submissão, sua honestidade perante a si e ao seu povo, seu orgulho de ser brasileiro, de ser amapaense e principalmente de ser macapaense. O seu governo foi extremamente voltado para o ser humano, para o respeito às pessoas que moram nesse município, um trabalho procurando resolver os anseios daqueles que no mais íntimo dos sentimentos, são seus conterrâneos, nunca deixando de ter na sua mira de visão as necessidades dos munícipes, colocando a disposição desses, as energias da prefeitura, resolvendo problemas inerentes das grandes cidades. Não excluiu ninguém, não perseguiu ninguém, não atingiu aqueles que o magoaram, não foi vingativo em momento algum, pelo contrário procurou ajudar a todos indistintamente. Quanto aos funcionários da prefeitura, tratou-os sempre como amigos, amigos verdadeiros, amigos de trabalho. Brigou por eles, satisfez os seus anseios no que pode, tratou-os dignamente, muitas vezes deixando de tapar buracos para garantir o salário dos funcionários, que ele tinha como sagrado. A cidade o aceitou como um filho, que verdadeiramente o é, e por isso a responsabilidade em procurar o melhor por ela seria muito maior. Veio os cuidados com a educação, com a saúde, com o lixo, com a dengue, com a malária, com o asfalto e com todos os problemas da cidade, sem fugir de nenhum, mesmo muitas vezes se sentir impotente para resolver certos problemas, pois os mesmos exigiam recursos e esses recursos foram tratados em parcerias, parcerias essas que unilateralmente deixou de existir, por mais paradoxal que possa parecer, pois estava em jogo a felicidade das pessoas de Macapá, deixando assim, o prefeito João Henrique, com pouco, para resolver o muito. Mas lutou e lutou muito para resolver, resolveu o que deu pra resolver, assim combatendo o bom combate, com hombridade, com patriotismo, com vontade e acima de tudo com amor a Macapá. É extremamente salutar que os munícipes e os atuais governantes da prefeitura, olhem para a frente, todos tentando resolver os problemas da cidade, de agora para a frente, não ficar olhando para trás, culpando uma pessoa, sendo que a responsabilidade pela cidade é de todos que moram nela e a partir dai vejam o ex-prefeito João Henrique, com respeito, que algumas pessoas reflitam antes de tratar o mesmo como uma pessoa que queria ver a cidade de Macapá como uma corruptela, que o ex-prefeito João Henrique, gostaria de ver a cidade cheia de buracos, que os postos de saúde não tivessem remédios, pois isso é injúria, isso transparece ódio, isso é falta de respeito por aquele que deu parte de sua vida em favor da cidade onde nasceu, onde casou, onde teve seu filho e principalmente onde está enterrado seus ente queridos. Senhores, o rancor não é compatível com o ser humano, mas o respeito e o amor o são, assim, se alguns não gostaram, pelo menos respeitem.